Além de aumentar o lucro, inteligência artificial também melhora as relações de trabalho

Essa é a conclusão de um estudo feito pelo MIT e pelo Boston Consulting Group com 2.167 executivos em 106 países; confira os resultados.
Estudo inédito sobre a aplicação da inteligência artificial nas empresas, realizado pelo Boston Consulting Group e pelo MIT(Instituto de Tecnologia de Massachusetts), trouxe algumas surpresas. Uma delas é que a adoção da IA pelas companhias, além de impactar a produtividade e o lucro, também têm influência direta sobre a cultura da empresa.
Em um recorte voltado para a América Latina, a pesquisa mostrou que 71% das empresas que utilizam IA apresentaram uma melhora na tomada de decisão dos times; para 63%, o trabalho se tornou mais eficiente; 71% sentiram melhoras nos processos de aprendizagem, e 61% acreditam que a confiança da equipe aumentou.
“O retorno gerado pela tecnologia está conectado diretamente com a melhoria da dinâmica das equipes”, diz Henrique Sinatura, diretor-executivo e líder do BCG GAMMA no Brasil, unidade de IA e ciência de dados da consultoria. O especialista chama isso de “círculo virtuoso”. “Ao aplicar a IA, você melhora a eficiência dos processos de tomada de decisão e, com isso, consegue melhorar diversos aspectos das relações de trabalho, como o aprendizado, a espírito de colaboração e o moral do time”, diz.
A competitividade das empresas também tem muito a ganhar com o uso de algoritmos. 69% dos executivos entrevistados na América Latina se sentem mais preparados para enfrentar a concorrência depois que passaram a usar IA; 64% dizem que podem até mesmo buscar oportunidades de negócios em outros setores.
De acordo com a pesquisa, 52% das organizações da América Latina já estão usando a tecnologia para desenvolver novas maneiras de gerar valor, enquanto 33% focam na melhoria de processos já existentes.
“O que vemos é que as empresas que mais avançam são aquelas que focam na aplicação da tecnologia para gerar novas formas de receita. Quando o foco é apenas na melhoria de processos, o resultado é mais limitado”, diz Sinatura.
Barreiras
O principal obstáculo para a adoção da IA é a falta de confiança na tecnologia. 49% dos entrevistados disseram que o problema era o pouco entendimento sobre como a inteligência artificial funciona; para 46%, a dificuldade está na ausência de treinamentos por parte das empresas.
Para Sinatura, esses problemas podem ser resolvidos com cursos internos sobre o tema. “É preciso trazer as pessoas para dentro da mudança, oferecer treinamentos para que elas se sintam integradas com a aplicação. Os profissionais precisam entender do que a IA é capaz para descobrir como pode ser útil nas suas atividades diárias”, afirma.
Fonte: Época Negócios

Silvio de Abreu estreia na WarnerMedia para falar ao mercado publicitário

No fim de outubro, a WarnerMedia anunciou a contratação de Silvio de Abreu para o novo posto de showrunner do núcleo de teleséries da plataforma HBO Max para a América Latina. O autor de novelas trabalhou por mais de 40 anos da Globo, de onde se desligou em novembro de 2020, depois de ocupar o cargo de diretor geral de dramaturgia.

Na nova casa, Abreu levará sua experiência na construção de personagens e narrativas para o universo do streaming, em que reside a maior aposta de conteúdo da WarnerMedia: a HBO Max.

Anunciado em outubro como o novo showrunner do núcleo de teleséries da HBO Max, autor de novelas é convidado do Giga Insights, evento dedicado a debater sobre conteúdo e oportunidades de negócios na mídia

Embora tenha iniciado há pouco tempo a nova missão de desenvolvimento de narrativas para o universo do streaming, Silvio de Abreu fará sua primeira aparição oficial pela nova empresa já nesta quinta-feira, 11, durante o Giga Insights, evento da WarnerMedia voltado ao mercado publicitário e que pretende destacar oportunidades de inserções de marcas no universo do conteúdo.

Todos os conteúdos do Giga Insights vão ao ar às quintas-feiras, a partir das 17h, nos perfis da WarnerMedia no Instagram, Facebook e Linkedin. O showrunner conversará com a creator Carol Moreira sobre como as marcas podem ser inseridas no storytelling e na dramaturgia. O projeto Giga Insights já teve a participação do ator Vitor diCastro, da CEO da Mynd, Fátima Pissarra, do apresentador Michel Arouca e de outras pessoas da área de conteúdo.

Em setembro de 2020, pouco antes de deixar a Globo, Silvio de Abreu concedeu uma entrevista ao Meio & Mensagem na ocasião da celebração dos 70 anos da TV no Brasil. Questionado a respeito do futuro das novelas diante das novas opções de consumo de entretenimento, o autor disse acreditar em uma convivência entre diferentes maneiras de ver TV, com espaço para uma grade de programação linear. “Parto da experiência que vivemos hoje com as novelas, que continuam sendo um grande sucesso, seja em sua exibição numa grade fixa — como na TV aberta e por assinatura —ou também no streaming. Hoje, através do Globoplay, as pessoas já assistem à novela também pelo celular. Você pode assistir na hora e onde você quiser e, no entanto, muitas pessoas continuam assistindo naquele mesmo horário. É um modo de vida. A grade da TV ainda organiza a vida de uma geração. Não sei se futuramente teremos outro modelo. Mas acho que a tendência é a sobrevivência de todos os modelos. Vai ter modelo para quem busca conveniência e para quem não abre mão de assistir à novela na hora em que é exibida e de comentá-la com seus amigos ou na rede social. Essa emoção não vai acabar. E imagino que a composição de todas essas ofertas de serviços e ferramentas façam parte do consumo de entretenimento do futuro”, declarou Silvio de Abreu.

Fonte: Meio & Mensagem
Por: Bárbara Sacchitiello