Essa é a conclusão de um estudo feito pelo MIT e pelo Boston Consulting Group com 2.167 executivos em 106 países; confira os resultados.
Estudo inédito sobre a aplicação da inteligência artificial nas empresas, realizado pelo Boston Consulting Group e pelo MIT(Instituto de Tecnologia de Massachusetts), trouxe algumas surpresas. Uma delas é que a adoção da IA pelas companhias, além de impactar a produtividade e o lucro, também têm influência direta sobre a cultura da empresa.
Em um recorte voltado para a América Latina, a pesquisa mostrou que 71% das empresas que utilizam IA apresentaram uma melhora na tomada de decisão dos times; para 63%, o trabalho se tornou mais eficiente; 71% sentiram melhoras nos processos de aprendizagem, e 61% acreditam que a confiança da equipe aumentou.
“O retorno gerado pela tecnologia está conectado diretamente com a melhoria da dinâmica das equipes”, diz Henrique Sinatura, diretor-executivo e líder do BCG GAMMA no Brasil, unidade de IA e ciência de dados da consultoria. O especialista chama isso de “círculo virtuoso”. “Ao aplicar a IA, você melhora a eficiência dos processos de tomada de decisão e, com isso, consegue melhorar diversos aspectos das relações de trabalho, como o aprendizado, a espírito de colaboração e o moral do time”, diz.
A competitividade das empresas também tem muito a ganhar com o uso de algoritmos. 69% dos executivos entrevistados na América Latina se sentem mais preparados para enfrentar a concorrência depois que passaram a usar IA; 64% dizem que podem até mesmo buscar oportunidades de negócios em outros setores.
De acordo com a pesquisa, 52% das organizações da América Latina já estão usando a tecnologia para desenvolver novas maneiras de gerar valor, enquanto 33% focam na melhoria de processos já existentes.
“O que vemos é que as empresas que mais avançam são aquelas que focam na aplicação da tecnologia para gerar novas formas de receita. Quando o foco é apenas na melhoria de processos, o resultado é mais limitado”, diz Sinatura.
Barreiras
O principal obstáculo para a adoção da IA é a falta de confiança na tecnologia. 49% dos entrevistados disseram que o problema era o pouco entendimento sobre como a inteligência artificial funciona; para 46%, a dificuldade está na ausência de treinamentos por parte das empresas.
Para Sinatura, esses problemas podem ser resolvidos com cursos internos sobre o tema. “É preciso trazer as pessoas para dentro da mudança, oferecer treinamentos para que elas se sintam integradas com a aplicação. Os profissionais precisam entender do que a IA é capaz para descobrir como pode ser útil nas suas atividades diárias”, afirma.
Fonte: Época Negócios
No fim de outubro, a WarnerMedia anunciou a contratação de Silvio de Abreu para o novo posto de showrunner do núcleo de teleséries da plataforma HBO Max para a América Latina. O autor de novelas trabalhou por mais de 40 anos da Globo, de onde se desligou em novembro de 2020, depois de ocupar o cargo de diretor geral de dramaturgia.
Na nova casa, Abreu levará sua experiência na construção de personagens e narrativas para o universo do streaming, em que reside a maior aposta de conteúdo da WarnerMedia: a HBO Max.
Anunciado em outubro como o novo showrunner do núcleo de teleséries da HBO Max, autor de novelas é convidado do Giga Insights, evento dedicado a debater sobre conteúdo e oportunidades de negócios na mídia
Embora tenha iniciado há pouco tempo a nova missão de desenvolvimento de narrativas para o universo do streaming, Silvio de Abreu fará sua primeira aparição oficial pela nova empresa já nesta quinta-feira, 11, durante o Giga Insights, evento da WarnerMedia voltado ao mercado publicitário e que pretende destacar oportunidades de inserções de marcas no universo do conteúdo.
Todos os conteúdos do Giga Insights vão ao ar às quintas-feiras, a partir das 17h, nos perfis da WarnerMedia no Instagram, Facebook e Linkedin. O showrunner conversará com a creator Carol Moreira sobre como as marcas podem ser inseridas no storytelling e na dramaturgia. O projeto Giga Insights já teve a participação do ator Vitor diCastro, da CEO da Mynd, Fátima Pissarra, do apresentador Michel Arouca e de outras pessoas da área de conteúdo.
Em setembro de 2020, pouco antes de deixar a Globo, Silvio de Abreu concedeu uma entrevista ao Meio & Mensagem na ocasião da celebração dos 70 anos da TV no Brasil. Questionado a respeito do futuro das novelas diante das novas opções de consumo de entretenimento, o autor disse acreditar em uma convivência entre diferentes maneiras de ver TV, com espaço para uma grade de programação linear. “Parto da experiência que vivemos hoje com as novelas, que continuam sendo um grande sucesso, seja em sua exibição numa grade fixa — como na TV aberta e por assinatura —ou também no streaming. Hoje, através do Globoplay, as pessoas já assistem à novela também pelo celular. Você pode assistir na hora e onde você quiser e, no entanto, muitas pessoas continuam assistindo naquele mesmo horário. É um modo de vida. A grade da TV ainda organiza a vida de uma geração. Não sei se futuramente teremos outro modelo. Mas acho que a tendência é a sobrevivência de todos os modelos. Vai ter modelo para quem busca conveniência e para quem não abre mão de assistir à novela na hora em que é exibida e de comentá-la com seus amigos ou na rede social. Essa emoção não vai acabar. E imagino que a composição de todas essas ofertas de serviços e ferramentas façam parte do consumo de entretenimento do futuro”, declarou Silvio de Abreu.
Fonte: Meio & Mensagem
Por: Bárbara Sacchitiello
Para publicidade digital, o tema da sustentabilidade é mal compreendido e, em grande parte, intocado
Os profissionais de marketing estão interessados em mostrar aos investidores e consumidores como eles estão ajudando a resfriar o planeta — mas a publicidade digital é um negócio inesperadamente pesado em carbono. Embora a sustentabilidade tenha sido um ponto de discórdia para a publicidade fora de casa — vendedores de outdoors têm sido pressionados a usar papel reciclado e tinta ambientalmente amigável — para publicidade digital, o tema da sustentabilidade é mal compreendido e, em grande parte, intocado. Na verdade, a internet representa hoje quase 4% das emissões globais. Isso é mais do que a indústria da aviação global — e está supostamente no caminho para dobrar até 2025.
Nem todas as emissões de internet são causadas pela publicidade digital, mas é um grande contribuinte, deixando uma pegada de carbono pesada. Uma campanha típica de anúncios online emite 5,4 toneladas de carbono, aproximadamente um terço do que um consumidor médio dos EUA produz em um ano. Mas o que os anunciantes podem fazer para cortar a pegada de carbono de suas campanhas publicitárias digitais? Aqui estão três maneiras:
Remover, reduzir, reciclar
Ao distribuir campanhas digitais, o tamanho do arquivo dos ativos que uma marca serve impacta diretamente na saída de carbono dos anúncios. Tamanhos de arquivos mais altos resultam em maiores requisitos de energia para que o anúncio seja servido e carregado no dispositivo de um visualizador final. Isso significa que é uma das maneiras mais rápidas e fáceis de economizar carbono diretamente na mídia.
Remova: Pergunte se um aspecto de um anúncio é realmente necessário. Por exemplo, uma fonte personalizada é realmente necessária, ou uma das centenas de fontes pré-suportadas por vários navegadores/dispositivos também funciona? Se assim for, esse é um ativo que não precisará ser carregado, economizando até 2% da pegada de carbono de um anúncio.
Reduzir: Dos ativos remanescentes, como eles podem ser menores? Lembre-se, os anúncios aparecem muito menores em uma página digital, de modo que a versão ultra-hi-res provavelmente não é necessária. Quanto mais o peso dos ativos é reduzido, mais carbono é economizado. Já vi tamanhos de arquivo comprimidos em até 80% sem um compromisso de qualidade, ajudando a conduzir melhor UX para o espectador através de tempos de carga mais rápidos.
Reciclagem: A produção e transferência de um novo ativo criativo gera maiores emissões de carbono. Então, considere toda a cadeia de suprimentos, desde a ideação até a entrega. Se há uma oportunidade de reutilizar uma peça de qualidade, por que não experimentá-la? Não só ajudará a tornar a marca mais consistente, como pode reduzir consideravelmente as emissões publicitárias.
Não perca tempo
Bloquear campanhas de serem executadas entre duas a cinco da manhã salvou dólares de anúncios de serem desperdiçados em tempos de baixa atenção. No entanto, ao tentar reduzir a pegada de carbono, essa mesma ferramenta também pode reduzir as emissões de campanhas.
Como regra geral, quanto mais movimentada é uma rede de energia, menos eficiente (e mais intensiva em carbono) ela se torna. Assim, executar apenas 5% das campanhas durante os horários não-pico pode ter um impacto significativo na quantidade de emissões de CO2 que eles geram.
Para ajudar, a Energy Information Administration publica dados sobre quando diferentes regiões consomem mais energia, com os horários-chave variando de acordo com o estado e a estação.
É claro que as marcas ainda querem maximizar a atenção para campanhas nos horários de pico, e não querem a faixa das três da manhã, não importa o quão amigável ao carbono, Mas entregar mesmo ligeiramente fora das maiores horas de consumo de um estado-alvo pode ter um enorme impacto na pegada de carbono.
Priorizar a oferta verde
Enquanto a indústria publicitária está se preparando coletivamente para o cookiepocolypse, marcas e agências têm investido quantidades significativas de tempo e energia no desenvolvimento de relacionamentos mais fortes com seus parceiros editores e na compreensão do público disponível para eles. Os editores também se tornaram muito melhores na articulação desses dados.
Com mais dados do site disponíveis para os anunciantes, eles agora têm o poder de selecionar as opções de entrega mais verdes. Ao priorizar listas de negócios ou grupos de editores que são capazes de demonstrar sua jornada para o zero líquido, as marcas podem financiar mídias mais limpas e reduzir a pegada de carbono das campanhas. As principais perguntas a serem feitas incluem se a campanha será executada em servidores verdes, o número médio de anúncios por página e quais tipos de anúncios são mais comuns (quanto maior o número e maiores os formatos, mais saída de carbono).
A mudança climática é real e está acontecendo rápido. Um estudo da Pew Research publicado em 2020 descobriu que 67% dos americanos acham que o governo não está fazendo o suficiente para reduzir as mudanças climáticas, com 64% dizendo que proteger o meio ambiente deve ser uma prioridade máxima.
Toda indústria tem um papel a desempenhar. É hora dos anunciantes virarem a maré antes que isso nos lave.
Fonte: Meio & Mensagem
Presença, confiança e afinidade foram base da relevância dos anunciantes destacados no ranking Best Global Brands 2021.
A pandemia influenciou o modo de consumo das pessoas, digitalizando atividades, transformando tarefas, desde trabalho até em casa. As marcas precisaram apostar em uma reconstrução de sua relação entre negócios e sociedade. “As marcas mais influentes de 2021 estão construindo sua relevância além do consumo a partir de três dimensões: a presença, criando uma voz ativa nos assuntos de interesse de seu público; a confiança, agindo de acordo com um propósito que também seja relevante para a sociedade; e, por fim, a afinidade, desempenhando um papel significativo na vida dos clientes, tomando posições claras sobre os princípios e prioridades que são fundamentais para eles”, diz Beto Almeida, CEO da Interbrand.
A Interbrand divulgou nesta quarta-feira, 20, o Best Global Brands 2021, que ranqueia as marcas mais valiosas do mundo. As marcas de tecnologia dominaram o top 10. A Tesla registrou o maior crescimento desta edição (alta de 184%), após ter voltado à lista no ano passado, enquanto a Sephora foi a única marca nova em comparação a 2020 (entrou na centésima e última colocação). Assim, o Grupo LVHM passou a ser a primeira empresa a ter cinco marcas em uma edição do Best Global Brands, contando com Louis Vuitton (13º), Dior (77º), Tiffany & Co. (92º) e Hennessy (95º), além da de cosméticos.
O topo da lista é comandado pelas gigantes da tecnologia com Apple, em primeiro, seguida de Amazon, em segundo, e Microsoft, em terceiro. O trio principal corresponde a 33% do valor total da tabela. O Google está em quarto e Samsung, em quinto lugar. Além deles, o top 10 é composto por Coca-Cola, Toyota, Mercedes-Benz, McDonald´s e Disney, nessa ordem.
“O que o estudo revela é que as marcas que mais cresceram foram aquelas que souberam estar presentes na vida das pessoas de forma relevante e indo muito além de seu produto ou serviço e que com isso conquistaram a confiança e afinidade de seus consumidores”, explica Beto.
Além da Tesla, que ocupou a 14ª colocação, chegando a U$ 36,270 milhões de valor de marca, num avanço de 26 posições, duas marcas se destacaram em termos de evolução: Salesforce (em 38º, subiu 20 posições, com crescimento de 37%) e PayPal, que agora ocupa a 42ª colocação, subindo 18 colocações com crescimento de 36%.
“As Marcas Brasileiras Mais Valiosas” serão divulgadas pela Interbrand em dezembro.
Fonte: Meio & Mensagem
Criatividade não conhece fronteiras. Assim, a grife de moda praia Água de Coco lança nesta segunda-feira, 18, a coleção Summer Streamming, em parceria com a Netflix.
Ícone da marca de streaming aparece em diferentes leituras em artigos como biquini cortininha, maiô, hot pants e sunga, assim como em camiseta, camisa, shorts, calça e boné
A coleção tem peças masculinas, femininas e sem gênero. O ícone da marca de streaming aparece em diferentes leituras em artigos como biquini cortininha, maiô, hot pants e sunga, assim como em camiseta, camisa, shorts, calça e boné. E complementando a coleção: bowl para pipoca, xícara e espreguiçadeira portátil dupla-face.
Segundo a Água de Coco, há mais afinidade entre as marcas do que se supõe e as peças unem as personalidades das duas marcas e o desejo de fazer parte das melhores histórias dos consumidores.
O shooting para divulgar a coleção foi protagonizado pelos influenciadores Cris Paladino e Julio Reis. A coleção será vendida nas lojas Água de Coco do Iguatemi Fortaleza, da Rua Oscar Freire, em São Paulo, e no e-commerce da marca para todo País.
Coleção tem peças masculinas, femininas e sem gênero (Crédito: Divulgação)
Fonte: Meio & Mensagem
A Coca-Cola apresentou hoje sua nova filosofia e plataforma de marca global chamada “A Magia Acontece”, que convida todos a celebrarem a verdadeira magia da humanidade. A plataforma global atualiza a promessa de Coca-Cola de unir e inspirar pessoas ao redor do mundo no dia a dia – com relevância renovada para o mundo em que vivemos hoje. Criada a partir das principais lições que os últimos 18 meses deram a todos, a filosofia da marca busca mostrar que podemos encontrar a verdadeira magia no nosso entorno, quando nos reunimos em momentos inesperados e mesmo em tempos imprevisíveis, transformando algo cotidiano em extraordinário.
Ao mesmo tempo, A Magia Acontece também reconhece as muitas contradições vividas pelas novas gerações, que encontram harmonia e conexão humana em um mundo virtual e contraditório. Essa é a nova plataforma global da marca Coca-Cola desde 2016, lançada junto de uma identidade visual renovada, bem como uma nova perspectiva sobre o logo da marca que aparecerá em todas as suas comunicações.
Nova filosofia convida todos a celebrarem a verdadeira magia da humanidade. Novidade revela o “Abraço”, uma nova perspectiva do icônico logo da principal marca da companhia
Inspirado por sua representação nas embalagens de seus produtos, o logo “Abraço” eleva a marca registrada da Coca-Cola em garrafas e rótulos de lata dando uma assinatura visual que irá abraçar e enquadrar momentos de magia nas suas comunicações. A marca está trabalhando em parceria com artistas, fotógrafos e ilustradores para trazer à vida o conceito de A Magia Acontece por meio da adoção do logo “Abraço”.
Por meio de suas próprias visões distintas e sem filtros, esses artistas darão vida a momentos da magia do dia a dia de maneiras inclusivas e coletivas, mas também individuais e expressivas. Os parceiros de design incluem Wieden + Kennedy London, KnownUnknown e Kenyon Weston. “Coca-Cola é uma marca definida por dicotomias: humilde, mas icônica, autêntica e secreta; real e mágica”, afirma Manolo Arroyo, Global Chief Marketing Officer de The Coca-Cola Company.
“A filosofia A Magia Acontece está enraizada na crença de que as dicotomias podem tornar o mundo um lugar mais interessante – um lugar de pessoas extraordinárias, oportunidades inesperadas e momentos maravilhosos. Ao mesmo tempo, capta a essência da própria Coca-Cola: um verdadeiro sabor indescritível, único, um toque de verdadeira magia. ‘A Magia Acontece’ não é simplesmente um slogan ou uma campanha única, é uma filosofia de marca de longo prazo. Uma crença que conduzirá e guiará o marketing e as comunicações da marca Coca-Cola”, disse Arroyo.
Essa filosofia é lançada com uma nova campanha chamada “Estamos a uma Coca-Cola de distância”. Misturando mundos real e virtual, o vídeo é uma metáfora que fala à crença de que o que nos une é maior do que o que nos diferencia e celebra nossa humanidade. O filme, que foi lançado online no último 27 de setembro, questiona o que aconteceria se Coca-Cola, como um símbolo de união, pudesse aproximar universos separados para que a magia aconteça. O filme também apresenta três conhecidos gamers: DJ Alan Walker, Team Liquid’s Aerial Powers e Average Jonas.
Fonte: Mundo do Marketing
27 de setembro é celebrado o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. Atualmente, 53.218 brasileiros aguardam órgãos para transplante. Pensando nisso, o Ministério da saúde apresenta sua campanha com uma abordagem emocional.
Com criação da agência nova/sb, a campanha destaca uma canção especialmente composta para o Ministério da Saúde, que tem como objetivo fazer uma conexão emocional para a sociedade discutir o assunto, propondo uma conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos e seu potencial de transformar um momento de dor na possibilidade de fazer o bem para outras pessoas. O filme começa a ser veiculado nesta segunda-feira, 27, em TV aberta e fechada e em canais digitais. A campanha também conta com peças para rádio, internet, mídia impressa e mídia exterior.
A campanha conta com a participação da cantora Naiara Azevedo
“Estou muito feliz de ser porta-voz dessa campanha. Quero dizer que sou doadora de órgãos, já comuniquei a minha vontade para minha família. Caso você seja um doador e ainda não conversou com a sua família, basta comunicá-los”, disse a cantora durante a gravação.
Com o título “Deixa o mundo todo saber”, a música traz versos inspiradores sobre saudade, família e amor. As cenas mostram a intepretação de Naiara Azevedo, que usa um laço verde, símbolo da campanha de doação de órgãos. Paralelamente, são apresentadas imagens de famílias que expressam suas emoções diante da oportunidade de transplantes. As cenas também mostram várias pessoas que seguram cartazes com as frases “#Doe órgãos”, “Fale com sua família”, “Sou um doador”, “Salve vidas” e “Vidas se transformam”. O lettering do filme informa que “Milhares de brasileiros aguardam por um transplante” e que “Com a doação de órgãos muitas vidas se transformam”.
Há 126 anos foram feitos os primeiros ajustes, da maneira que isso se tornaria uma profissão que entrega saúde, qualidade de vida e bem-estar.Desde o primeiro ajuste até os dias de hoje, já são milhares de pessoas beneficiadas pela quiropraxia.
Havaianas segue caminhando em direção às transformações positivas impulsionadas pelos esportes, agora com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A marca está desenvolvendo um calçado especial adaptado, com 7% da renda líquida revertida para o CPB, que tem previsão de lançamento para 2022.
Marca também está desenvolvendo um calçado especial adaptado, co-criado com os paratletas brasileiros
Para os jogos, os atletas receberam produtos exclusivos Havaianas, como sandálias, mochilas e street bag, além de Espadrilles como opção de calçado fechado para atender as necessidades de todos os atletas. Para os cadeirantes, Havaianas convidou Edênia Garcia, paratleta de natação, para contribuir no desenvolvimento de uma necessaire especial, adaptada para o encaixe na cadeira de rodas.
“Poder cocriar com Havaianas foi algo inovador! Eu acredito que as pessoas com deficiência são chave fundamental no processo de criação de produtos feitos para nós. Me senti incluída nesse processo desde o início! A bolsa ficou funcional e linda!”, afirma Edênia Garcia. Além da co-criação, Edênia e outros três paratletas da natação também serão parceiros de conteúdo para as redes sociais. Com a falta de público presencial, a cobertura nas redes sociais ganhou uma proporção ainda maior. Para isso, a marca investirá em ações nas redes sociais, principalmente no Twitter, além de parcerias com influencers.
Fefa Romano, CMO de Alpargatas ressalta que, “A ideia é continuarmos a conversa iniciada em julho, que foi um sucesso. Por isso, quem quiser acompanhar os atletas e ficar por dentro dos jogos, pode ficar de olho nas redes sociais de Havaianas. Faremos uma cobertura de tudo o que está rolando em Tóquio, com muito bom humor. A nossa relação com os comitês começou pelo CPB. Fazer esse produto é um desafio e uma honra para nós. Havaianas tem muito orgulho de apoiar os paratletas Brasileiros em Tóquio. Em breve, teremos um produto ainda mais democrático no mercado e isso nos enche de orgulho”, conclui Fernanda.
O lançamento estará à venda nos canais de venda da marca, nas lojas físicas, pontos de venda e Digital Flagship Store.
Fonte: AcontecendoAqui
Na última quinta-feira, 19, a Lojas Renner sofreu um ataque cibernético que derrubou parte de seu sistema e deixou o site da companhia fora do ar. No mesmo dia, em um comunicado, a companhia esclareceu que “prontamente acionou seus protocolos de controle e segurança para bloquear o ataque e minimizar eventuais impactos.” A varejista também garantiu que seus principais bancos de dados estavam preservados e que faz uso de tecnologias e padrões rígidos de segurança. O pesadelo da Renner teve fim no domingo, 22, quando o aplicativo e o e-commerce da empresa já haviam sido reestabelecidos.
Ainda na sexta-feira, 20, o Procon-SP teria notificado a empresa pedindo explicações sobre o ataque sofrido. Segundo informações do mercado, o ato criminoso teria sido um ransonware, também conhecido como sequestro digital, em que os dados são capturados em troca de um resgate. Em junho, a JBS USA, subsidiária da brasileira JBS nos Estados Unidos, confirmou ter sido vítima de um ataque como esse e pagou o equivalente a US$ 11 milhões em resposta a ação criminosa. O caso da Renner gerou repercussão, inclusive, entre outras empresas que se solidarizaram com a companhia.
Bruno Telles, COO da BugHunt, e Fellipe Guimarães, CEO da Codeby, explicam como funcionam as invasões aos sistemas de empresas e que riscos eles podem gerar
Em uma live do portal InfoMoney, na sexta-feira, 20, Marcelo Pimentel, CEO da Marisa, ressaltou sua repulsa com o caso e afirmou “não é uma fragilidade deles”, se referindo às lojas Renner. Ataques de grande repercussão, como o da Renner e JBS, ilustram um problema que se intensificou nos últimos meses. Segundo dados levantados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), agência regulada pelo Ministério da Economia, os ataques cibernéticos contra empresas brasileiras cresceram 220% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020. Já segundo um relatório recente da Gartner, globalmente, o prejuízo financeiro com ataques cibernéticos pode chegar até US$ 50 bilhões em 2023.
Para profissionais que atuam com cibersegurança, a aumento dos ataques está relacionado com a digitalização acelerada. “Acreditamos que o aumento expressivo esteja diretamente relacionado a ‘digitalização forçada’ que as empresas foram obrigadas a passar por conta da pandemia. Muitas empresas migraram seus serviços às pressas por conta da necessidade e com isso muitas vulnerabilidades e vertentes de ataques foram criadas”, aponta Bruno Telles, COO da BugHunt, plataforma brasileira de Bug Bounty, programa de recompensa por identificação de falhas.
Sequestro digital
Mas, afinal, o que são e como funcionam os chamados sequestros digitais? “Sequestro digital é o termo popularmente utilizado para falar sobre a invasão de hackers através de brechas na segurança no acesso à rede ou ao servidor da empresa e também através de e-mail ou pendrive infectado”, explica Fellipe Guimarães, CEO da Codeby, startup de desenvolvimento web e e-commerce. Na prática, por meio de softwares maliciosos os criminosos criptografam arquivos e informações das vítimas e solicitam um valor para resgate. Este tipo de ataque, geralmente, impossibilita o acesso a arquivos e informações e deixa os sistemas inoperantes.
Os danos que podem ser causados por ataques como esse vão desde o prejuízo financeiro até danos sérios a reputação das empresas. “Entre as principais motivações de ataques estão causar dano real, que possa comprometer diretamente os recursos da empresa; vandalismo comercial, tendo em vista interferir na produção e na linha de frente; e o vandalismo de reputação, quando as falhas da empresa vêm à tona e ela pode ficar desacreditada no mercado e entre os clientes, impactando diretamente no valor da marca”, analisa o CEO da Codeby.
Além disso, no caso de vazamento de dados sensíveis dos consumidores, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) responsabiliza as empresas que não garantirem a segurança dessas informações. As companhias podem sofrer sanções administrativas, como a divulgação pública da infração. Ainda neste mês de agosto, entram em vigor também multas que podem chegar até R$ 50 milhões por infração.
Entre as maneiras de tentar evitar ataques estão uma série de medidas de cibersegurança que incluem manter sistemas ativos atualizados, implementar proteção de endpoints até o uso de programas de recompensas, em que as empresas podem contar com auxílio de comunidades de cibersegurança para testar seus sistemas e serviços. “Tudo isso deve ser implementado através de políticas de segurança e normas complementares. Além disso, também é necessária a execução constante de ações para conscientização dos colaboradores quanto à segurança das informações e riscos cibernéticos”, defende o COO da BugHunt.
Fonte: Meio&Mensagem
Por: Taís Farias
*Crédito da foto no topo: iStock